Desinformação e medo do “novo” ainda cercam veículos elétricos

Com o aumento da frota e de modelos disponíveis nas concessionárias, os veículos elétricos são protagonistas de discussões que vão além da mobilidade sustentável. À medida em que o carro elétrico conquista espaço no mercado, se intensificam mitos e dúvidas sobre a sua viabilidade. Algumas dessas crenças são baseadas em informações desatualizadas ou simplesmente incorretas. Na avaliação de especialistas, a “desconfiança” aos carros elétricos ainda existe por conta da resistência ao “novo”, que afeta toda tecnologia quando começa a ser difundida.

“Um dos mitos mais comuns é o de uma suposta autonomia limitada dos veículos elétricos. Diversos modelos ultrapassam facilmente os 400 quilômetros por carga, com algumas opções chegando a mais de 600 quilômetros. Além disso, estabelecimentos comerciais e condomínios residenciais estão cada vez mais se adequando ao aumento da frota, disponibilizando mais pontos de carregamento. É muito mais provável ter uma pane seca em um modelo a combustão do que a bateria de um carro elétrico descarregar”, pontua o diretor da BYD Parvi, Divanildo Albuquerque.

Outro equívoco comum envolve o consumo de energia e o custo com as recargas. O consumo de energia durante uma recarga é relativamente baixo, entre 15 a 20 kWh para uma autonomia de 100 quilômetros e o custo para o carregamento de um carro elétrico é muito menor em relação aos modelos que são abastecidos por meio de combustíveis fósseis. “Em uma conta simples: para percorrer cerca de 400 quilômetros, enquanto um veículo elétrico consome em média R$ 50 em eletricidade, um carro a combustão pode gastar mais de R$ 300 para fazer a mesma distância, dependendo do preço do combustível”, salienta Divanildo.

Há também o mito de que a bateria dos veículos elétricos pode levar a uma perda total em caso de inundação. Embora qualquer veículo, seja a combustão ou elétrico, possa sofrer danos em enchentes, os elétricos possuem sistemas de segurança avançados. “Os modelos contam com isolamento das baterias e desligamento automático em contato com a água, reduzindo os riscos de curto-circuito e comprometimento total do veículo. No caso da BYD, as baterias são projetadas com padrão de proteção IP67, que suportam imersão em água até 1 metro de profundidade por até 30 minutos sem danos”, frisa Albuquerque.

Quanto ao receio de que a durabilidade e os custos de manutenção sejam um problema, os veículos elétricos são projetados com menos peças móveis do que os carros a combustão, reduzindo a necessidade de manutenção e aumentando sua vida útil. “Com avanços contínuos na tecnologia de baterias, a substituição deste componente tem se tornado cada vez menos frequente e mais acessível”, conclui o especialista.

Com o avanço da tecnologia e a crescente adesão de fabricantes, o carro elétrico se consolida como uma alternativa viável, sustentável e que não deixará o seu proprietário na mão.

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